A Concessionária de Rodovias PRvias S.A., empresa controlada pela CCR, assinou nesta sexta-feira (11) o contrato dos pedágios paranaenses.
Aprovados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os contratos de concessão dos lotes 3 (da CCR) e 6 (do Grupo EPR) foram assinados no mesmo dia. Agora, as empresas têm um prazo de até 30 dias (ou seja, até 11 de maio) para começarem a operar as estradas.
As duas gigantes do setor passam a administrar, pelos próximos 30 anos, nada menos que 1.231 quilômetros de rodovias no Paraná, entre trechos estaduais e federais.
A CCR será responsável pelo famoso Lote 3, aqui da região de Londrina. A empresa venceu a disputa no fim do ano passado, no dia 12 de dezembro, oferecendo um “generoso” desconto de 26,6% na tarifa básica. A previsão de investimentos é de R$ 16 bilhões apenas nesse lote.
O pacote contempla 569 km das rodovias BR-369, BR-373, BR-376, PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090.
Agora segura essa lista de obras:
Haverá duplicação da Rodovia do Café (BR-376), entre Mauá da Serra e Ponta Grossa, com 52,58 km duplicados em quatro trechos, passando por Mauá da Serra, Ortigueira e proximidades de Imbaú.
Além dos 132 km de rodovias duplicadas, estão previstos 25 km de faixas adicionais, 22 passarelas, 24 km de ciclovias e até dois pontos de parada para motoristas profissionais.
Os contratos preveem que as principais intervenções sejam realizadas nos primeiros anos dos 30 anos de vigência da concessão.
Serão sete praças de pedágio (cinco já existentes e duas novas), localizadas em Sertaneja, Mauá da Serra, Ortigueira, Imbaú, Tibagi, Londrina e na Colônia Witmarsum.
E antes que todo mundo pergunte: não, ainda não há uma data exata para o início da cobrança. Mas com tudo assinado e aprovado, a contagem regressiva já começou.