Tiago Amaral chegou ao comando de Londrina com uma bagagem respeitável: formado em Direito, ex-deputado estadual, um cara que entende de gestão pública. A cidade, com seus mais de 580 mil moradores, está de olho no que vem por aí. E uma das primeiras coisas que todo prefeito faz é escolher sua equipe, os assessores dos cargos comissionados — aqueles que colocam a mão na massa pra transformar ideias em realidade. Mas será que só currículo bonito resolve? Vamos conversar sobre isso.

Londrina espera muito do Tiago. Ele tem conhecimento técnico, sabe mexer com números e projetos. Só que tem um detalhe: se os assessores forem escolhidos só por causa de diplomas — tipo doutores ou especialistas cheios de títulos —, a coisa pode ficar fria. Falta aquele calor humano, sabe? Quem entende o povo de verdade é o povo. Não dá pra ignorar isso.

Pensa comigo: tem a educação dos livros, com certificado e tudo, que é importante, claro. Mas também tem o aprendizado da vida. Aquele que vem de quem organiza a festa do bairro, de quem já correu atrás de asfalto pra rua ou sabe onde a lâmpada queimada faz falta. Um doutor pode planejar uma obra incrível, mas quem conhece o caminho de casa pro trabalho, com buraco e tudo, é o morador de sempre. E isso vale ouro.

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Não é pra jogar o conhecimento técnico fora — longe disso! Ele ajuda a fazer as coisas direito. Mas Londrina não é só planilha. É o cheiro do café na feira, o barulho da criançada no Jardim Leonor, a correria do centro. Então, por que não misturar? Colocar um engenheiro esperto pra trabalhar junto com quem já pedala nas ciclovias tortas. Ou uma economista brilhante conversando com uma feirante que sente o preço do tomate no bolso. Isso sim é o time dos sonhos!

Tiago tem a chance de mostrar que dá pra unir o melhor dos dois mundos. Escolher assessores que sejam ponte entre a prefeitura e a rua, não um muro. Imagina que legal: uma gestão onde o povo se vê nos planos, participa, ajuda a construir. Não é só sobre fazer obra, é sobre fazer o povo sentir que a obra é dele também.

Então, fica o convite: que tal uma equipe com cérebro e coração? Londrina merece isso. Gente que estuda muito e gente que vive muito, juntas, podem transformar a cidade. Porque governar é técnica, sim, mas é também entender a alma de quem mora aqui. E disso o povo entende como ninguém!

Silvio Costa, presidente da Associação dos Feirantes de Londrina.